Cerca de 440 mil notas de real falsificadas foram retidas, em 2019, pelo Banco Central. Se fossem verdadeiras, elas valeriam, ao todo, quase 28 milhões de reais.
Esse dinheiro pode ter várias origens: apreensões feitas em operações policiais; ou foi encaminhado pelos bancos, que suspeitaram das notas na boca do caixa, durante as transações, ou até mesmo depois, ao analisar nos depósitos.
Apesar de alto, o número representa uma queda de 20 por cento na comparação com as cédulas retidas em 2018.
Mas ainda não é definitivo, uma vez que há um prazo para que a análise comprove se as notas são realmente falsas.
Essa análise, inclusive, serve como base para a criação de novos mecanismos de segurança, além de permitir que as notas sejam usadas como provas para a prisão de possíveis falsificadores.
A nota de 100 reais do modelo mais novo, lançado em 2010, foi a mais falsificada, no ano passado: 175 mil cédulas.
O site do Banco Central apresenta uma série de dicas para o consumidor ou o comerciante identificar possíveis sinais de fraude. Com base, por exemplo, na marca d’água, no fio de segurança e no alto-relevo.