Preço da gasolina volta a subir. A pesquisa foi feita pela Agência Nacional do Petróleo, na semana passada, em postos de todo o País.
O avanço, porém, foi mínimo: de quatro reais e 20 centavos, o valor médio do litro, para quatro e 21.
O que surpreendeu muita gente, uma vez que começou a ser vendida, no País, um novo tipo de gasolina, com mudanças nas especificações definidas pelo Governo.
A promessa, por um lado, é que ela tenha mais qualidade e renda mais.
Porém, ela é mais cara e havia a expectativa de um aumento de cerca de seis centavos, no preço.
Tudo indica que ele foi compensado pela queda de quatro por cento no valor praticado nas refinarias, anunciada no fim de julho, pela Petrobras.
Ainda assim, foi a décima primeira semana seguida de aumento. Num ano no qual os preços já mudaram bastante.
No fim de janeiro, o litro chegou a custar quatro e 59, portanto 38 centavos a mais que hoje.
Na época, começaram as baixas, que ganharam força a partir de março.
E, no fim de maio, o preço da gasolina tinha despencado pra três e 80, 41 centavos a menos que hoje.
Tudo tem relação com a crise do coronavírus.
No começo da pandemia, a quarenta e o fechamento de fábricas, por exemplo, derrubaram a demanda por combustível e o preço; agora, com a retomada das atividades aos poucos, os valores voltaram a subir.