23/novembro/2024
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Governo de SP muda regras do Plano São Paulo e facilita reabertura de atividades

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O governo de São Paulo alterou alguns critérios que determinam a transição de fases no Plano São Paulo, medida estabelecida pela gestão estadual para determinar a flexibilização da quarentena e, com isso, liberar mais atividades.

Entre as mudanças estão:

– a alteração da taxa máxima de ocupação de leitos de UTI necessária para que cidades avancem para a fase verde de 60% para um valor entre 70 e 75%;
– a impossibilidade de regiões avançarem ou regredirem de fase por ponto percentual;
– óbitos e internações para cada 100 mil habitantes passaram a ser considerados como critério de classificação das regiões
– necessidade de 4 semanas de estabilidade para mudança da fase amarela para verde.

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Outro critério alterado foi a taxa máxima de ocupação de leitos de UTI necessária para que as cidades avancem de fase. Anteriormente, era necessário que do total de leitos disponíveis para o tratamento da Covid-19 na região, no máximo, 60% dos leitos estivessem ocupados para que a região mudasse da fase verde para a amarela, agora o percentual é entre 70 e 75%, o valor exato ainda será decidido pelo Centro de contingência do coronavírus na terça-feira (28).

No entanto, de acordo com Patrícia Ellen – Secretária de desenvolvimento econômico, o aumento do percentual não significa que menos leitos estarão disponíveis para a população. Segundo, a secretária, houve um aumento no número de equipamentos desde o início da pandemia os quais passaram de 3.600 para 9 mil leitos, entre públicos e privados, sendo que 8.100 são somente de gestão direta do estado.

“O limite era 60%, com 60% eu queria dizer que 40% da capacidade estava disponível, 40%, de 3.600 leitos, que foi quando nós iniciamos queria dizer que nós precisávamos ter pelo menos 1.440 leitos disponíveis para ter segurança da gestão da pandemia no estado. Agora, com os 25%, lembrando que a gente mais que dobrou a quantidade de leitos, nós estamos dizendo que mesmo com 25%, a gente reduz de 40 para 25, mas a gente garanti que vai ter pelo menos 2.275 leitos sempre disponíveis livres, porque mudou o nosso cenário com a ampliação dos leitos por habitantes e as pessoas precisam ser atendidas”, disse a secretária.

Internações por 100 mil habitantes
A secretária disse ainda que o estado passará a considerar como um dos critérios para a transição da fase amarela para verde a quantidade de internações a cada 100 mil habitantes.

“O terceiro ponto é a atualização na régua, principalmente, na transição da fase amarela para a fase verde. Outros países e estados estão em uma etapa mais avançada da pandemia que nos permitiu aprender que alguns critérios mínimos de números absolutos internações a cada 100 mil habitantes, óbitos a cada 100 mil habitantes precisam ser adicionados nessa transição para a fase verde e também algumas regras adicionais de estabilidade também precisam ser incluídas e é o que fizemos”, disse Patrícia.

A secretária afirmou ainda que nenhuma região passará da fase amarela para a fase verde se tiver mais de 40 internações a cada 100 mil habitantes e 5 óbitos a cada 100 mil habitantes.

“Nenhuma região vai transacionar para verde se não alcançar menos do que 40 internações a cada 100 mil habitantes , 5 óbitos a cada 100 mil habitantes. Então, além da redução é necessário também alcançar esses números absolutos para mostrar que de fato a gente está entrando em uma fase mais segura da pandemia”, disse Patrícia.

Anteriormente, os cinco critérios utilizados para basear a classificação das Divisões Regionais de Saúde são: ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTIs); total de leitos por 100 mil habitantes; variação de novas internações, em comparação com a semana anterior; variação de novos casos confirmados, em comparação com a semana anterior; variação de novos óbitos confirmados, em comparação com a semana anterior.

Por fim, o último critério adicionado é que a região não poderá passar para a fase verde se não permanecer ao menos 4 semanas na fase amarela.

“O último ponto que foi adicionado de estabilidade é que uma região não pode transicionar para o verde sem ficar, pelo menos quatro semanas na fase amarela, para que essa transição garanta essa estabilidade para que a gente tenha um controle responsável da pandemia”, disse.